29 de jul. de 2009

Sinceridade

O mundo fica escuro outra vez. Sinto dores terriveis no peito, nas costas, na carne. Meu corpo inteiro sangra e vozes sérias me dizem que estou apenas recebendo o que pedi. E sei que é verdade, e aguento calada, com lágrimas de ódio próprio. Causo-me a dor e não aprendo com isso. É a ultima vez que me punirão, seus otários, o coração aprende a não errar, seus otários. Não mais terão essa maldita mentirosa aqui, seus otários.
Lenvanto num extrondo, me livro das correntes para poder assim aproveitar melhor o ódio que me acerca, o ódio próprio, o nojo por este corpo, estes cabelos, este sangue. Cuspo no chão com vontade, pego uma tesoura do chão e corto todo o meu cabelo. Corto meus pelos. Corto minha sombrancelha. Viro um bicho nu, um bicho apenas.
Vingo-me então em nome de todos aqueles que me amaram, e que se aproximaram, e que se iludiram comigo. Viro um bicho nojento e grotesco. Agora assim a verdadeira Bárbara aparece.

2 comentários:

  1. amr, to sem palavras ...
    o que tenho a te dizer , é que eu estou aqui pra tudo . idependente da distancia , ou da sitação , sempre conta comigo . em tão pouco tempo se tornou MUITO especial pra mim , eu te amo s2

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  2. Não sei bem se tenho algo a dizer à respeito. A verdadeira Bárbara parece ser tudo que você procura, a talvez ela se mude tanto de endereço porque você reage de modo forte e aberto com muitas coisas. A Bárbara pode sim ser esse "bicho", mas não para sempre e nem de todo.

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