21 de out. de 2009

O conto da formiga

Estava eu, sentada no onibus lendo mais um lindo conto de Clarice, quando derrepente, daqueles derrependes de quando encontramos a amor, vi uma formiguinha andando em minha bolsa.
E ela era pequenininha, vermelhinha, desconfio que era uma saúva... Bom, ela estava lá. Ao olhá-la entrei em panico, é incrivel como aquela formiguinha faria um estrago se encontrasse o meu enorme braço grande e branco e assustada o picasse. Ah, seriam dores, inxaria muito e teria de passar uma pomada fedorenta que mancha a pele. Necessitava retirá-la de lá com urgencia.
Comecei minha delicada operação, peguei meu livro e comecei a caça-la, tentando faze-la subir na páginas abertas. Após isso jagaria ela no onibus, meu braço estaria a salvo.
Mas nossa, só vendo para saber o desespero daquela formiguinha, que com suas pequenas patinhas corria, tentnaod fugir daquela imensidão branca (minha bolsa). Consegui faze-la subir, com muito trabalho, mas ao vê-la com atenção percebi que faltava-lhe uma patinha.
Ah, não podia deixá-la naquele enorme onibus, desconfio que ela seria pisoteada mal chegasse ao chão. Mas não podia deixá-la enconstar em mim, precisava de um papel e de não perde-la de vista.
Ela continuava a correr. Com muita cautela peguei um papelzinho em meu estojo e corri em seu salvamento. Mas que angústia a dela, que corria do papel, andava pelas páginas do livro. Após muitas tentativas a convenci de subir no papel. Já sonhava com seu final feliz, na pracinha que ficava no caminho de minha casa.
Estavamos próximas de nossas casas, faltava apenas um ponto, quando o imprudente e desajuizado do motorista não desviou de um buraco, cauzando um grande tremilique no onibus, derrubando a formiguinha.
Tchau formiguinha

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